sábado, 28 de setembro de 2013

OS TRENS NO BRASIL.

A composição ferroviária puxada pela máquina a vapor teve uma importância enorme nos últimos duzentos anos da história da humanidade. Ele foi sem dúvida o elemento mais importante da Revolução Industrial, permitindo a deslocação das matérias primas para as fábricas rápida e eficazmente e levando os produtos acabados a pessoas, a regiões distantes e aos países onde eram mais necessários. Foi importantíssima a sua contribuição nas Primeira e Segunda Guerras Mundiais, levando rapidamente homens e armas onde estes mais falta faziam. Foram os comboios, a quem os índios chamaram Cavalo de Ferro (Iron horse), que ajudaram os colonos ingleses a desbravar o oeste americano e a construir o que hoje é considerado como a maior potência mundial.

Foram os comboios que ligaram populações, regiões, países e continentes que até aí estavam completamente isolados ou onde poderia demorar semanas ou meses para fazer uma simples comunicação entre si; na agricultura, produtos que corriam o risco de ficar nas regiões onde eram produzidos, puderam começar a ser despachados para grandes distâncias, havendo muito menor risco da sua degradação e encorajando assim, o aumento das produções. Baronesa era o nome da locomotiva do primeiro trem a circular no Brasil. Na sua primeira viagem, no dia 30 de abril de 1854, percorreu a distância de 14 km num percurso que ligava a Baía de Guanabara a Raiz da Serra, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá (depois, visconde), foi o responsável pela construção desta ferrovia através da concessão dada pelo imperador dom Pedro II, conhecida por Estrada de Ferro ou Estrada de Ferrovia. O comboio foi o principal meio de transporte do século XIX. Teve grande crescimento na Europa e na América do Norte, onde representa 70% do total mundial. A locomotiva a vapor servia para transportar cargas, alimentos e pessoas. O eléctrico, um comboio pequeno movido a energia elétrica, é muito usado como transporte turístico. Em 1863 apareceu o Metro, um comboio que anda muito depressa por baixo da terra. Hoje em dia, o Metro é uma grande ajuda para transportar as pessoas que se deslocam nas grandes cidades, ajudando a diminuir a poluição do ar e sonora provocada pelos automóveis e autocarros
Ontem.
Hoje






















 No Brasil o trem foi deixado de lado na década de 1950, em virtude da construção de rodovias e da indústria automobilística, ficando a mercê do descaso e da decadência. A implantação das primeiras ferrovias no país foi estimulada por capitais privados nacionais e estrangeiros (principalmente inglês) que almejavam um sistema de transporte capaz de levar (de maneira segura e econômica) aos crescentes centros urbanos e portos do país toda a produção agrícola e de minério produzida principalmente no interior brasileiro. O governo brasileiro também participou da expansão ferroviária, ora iniciando empreendimentos visando a integração do território nacional através desse meio de transporte ora encampando companhias privadas falidas para impedir o colapso econômico de regiões dependentes desse meio de transporte.
Atualmente o Brasil conta com 29,8 mil quilômetros de ferrovias e apenas 25%do que e produzido nos campos chega aos portos por trilhos.
Segundo dados da Agência Nacional dos Transportes Terrestres, estão previstos R$ 91 bilhões de investimentos nas ferrovias brasileiras, nos próximos 25 anos. Já as concessionárias preveem desembolsos de R$ 16 bilhões, nos próximos três anos. 
 Engana se quem pensa que o transporte Ferroviário é ultrapassado em países desenvolvidos como o Japão, por exemplo estima se que quase 50% do transporte urbano e Inter estadual, seja feito de trem ou de Shinkansen trem bala como e conhecido no Brasil.Com constantes investimentos do governo e de empresas estatais que tomam conta das linhas ferroviárias esse tipo de transporte só tem a crescer dando mais mobilidade e conforto aos seus usuários.  

O PROGRESSO TAMBÉM VIAJO DE BONDE
No fim do século pregresso (N.E.: século XIX), timburés de duas rodas, ou carruagens de tipos diversos, de quatro rodas e tiradas por fogosos cavalos, equivaliam-se aos táxis de hoje na realização de corridas. Mas eram os bondes de burros, de módica tarifa, os prediletos dos populares. Bondes são automotrizes elétricas, na verdade, mas que correm pelas ruas urbanas da cidade, embora tenha havido bondes que correram no meio rural, no interior do Brasil. Em São Paulo, eles começaram ainda no século XIX, puxados a burro. Em 1900, com a chegada da Light, eles ainda sobreviveram por algum tempo, mas desapareceram logo depois.




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