sábado, 28 de setembro de 2013

PANORAMA ECONÔMICO E POLITICO DO FINAL DO SÉCULO XVIII.

A república da espada

A república da espada foi assim nomeada,pois neste período o país passou pela primeira ditadura militar comandada por Marechal Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto nesta época os latifundiários que eram os detentores do poder visavam concentrar mais riquezas e poder,então um pequeno grupo de militares que estavam insatisfeitos com o império, organizaram-se aplicando de fato o golpe do estado ,fazendo com que a retomada de decisões ficassem com os brasileiros e que ocorre-se  a separação definitiva da igreja com o estado ,dando fim ao chamado regime de apadroado.
Neste período criou-se a constituição que foi assinada 1891 e também o marco que ainda hoje existe e por anos perdurara que é a bandeira do Brasil com o lema ‘ordem e progresso’. Quando o vice Mariano assumiu tomou diversas decisões ,institui-se o casamento civil, houve a estatização da moeda, baixou os preços de alimentos e imóveis. Também proibiu o jornal do Brasil de ser publicado cortando a liberdade de expressão, repreendeu a vontade de expressar –se livremente. Dessa maneira notamos que a democracia instalada no pais de fato não ampliou a participação política e que valia  no papel. Nos anos posteriores vimos que a nossa democracia que era garantida pela nova constituição, na verdade abriu portas para que os cafeicultores assumissem o controle das intuições políticas nacionais o que acarretou algumas guerras como a de canudos no interior do sertão baiano.
Os latifundiários não concordavam com o fato dos habitantes de canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas, novamente vemos os latifundiários demostram seus poderes, eles não importavam com a situação existente ali, a fome, seca ,desemprego, então deu-se esse conflito que resultou na morte brutal de( mulheres, crianças e idosos).
 A guerra de canudos significou a luta e a resistência da população.


Nesta década tantos os governos de Getúlio Vargas, Café Filho como Juscelino Kubitschek, utilizar-se-iam de uma economia baseada na ideologia nacionalista desenvolvimentista dado que a influencia do capitalismo já estava bem concretizada no país e sem o investimento de capitais estrangeiros não haveria a possibilidade de modernização.
O presidente Getúlio Vargas eleito no dia 03 de outubro de 1950, teria em suas mãos um governo bem diferente daquele que já havia administrado autoritariamente em 1930 a 1945. No início promoveu várias medidas destinadas a incentivar o desenvolvimento econômico com ênfase na industrialização, mas, ao mesmo tempo via-se diante de problemas que estavam causando transtornos repercussões entre elas o avanço da inflação e a crise econômica do país.
Diante destas contradições e das restrições políticas internas que Vargas, para amortecer os efeitos de sua política econômicas adota uma linha nacionalista de investimentos com a aprovação de leis que causariam um grande impacto junto a sociedade, como por exemplo, o projeto Petrobrás.
O presidente não tinha, com este projeto a intenção de monopólio estatal e sim uma empresa mista, sob o controle majoritário da união com ações abertas ao capital estrangeiro. Consequentemente os ânimos dos nacionalista foram alterados, pois eram favoráveis à participação do setor privado nacional na exploração do petróleo, porém neste momento a política de repressão era atuante e houve deportações para fora do Brasil, presos políticos, sumiço de pessoas relacionadas contra o regime militar daquela época.
A repressão e a censura andavam de mão dadas, e as imprensas escritas e falada eram constantemente perseguida, algumas vezes seus maquinários destruídos, mas nem toda essa violência e autoritarismos conseguiu calar-se totalmente estes canais de divulgação das notícias.

  “A quem interessa isolar a esquerda na conjuntura atual? Na política oficial, há em um curso um esboço de polarização entre a possível candidatura do PSDB, de José Serra, governador de São Paulo e também possível candidatura da ministra-chefe da casa, Dilma Rousseff, por uma coligação de partidos em torno do presidente Luís De Inácio Lula Da Silva .Ambas as candidaturas buscam uma união ampla de forças para enfrentar a grande crise pela qual o país passa ,decorrente fundamentalmente, do fato de que o caminha liberal que começou a ser trilhado no governo de Fernando Collor  De Mello e que foi aprofundado pelo governo Fernando Henrique Cardoso não foi ,em sua estrutura ,minimamente alterado”. Apesar dos pesares Vargas regulamentou a lei trabalhista, a previdência, o sindicato.
    MPB
Charge da Música “Sem Lenço e sem documento de Caetano Veloso de 1990” que faz referência a ditadura militar.



A música Sem Lenço e sem documento de Caetano Veloso de 1990 em um raciocínio poético tratar-se de um cidadão caminhando sem rumo, sem nenhuma perspectiva de vida melhor se sentindo, por assim dizer, um pária no mundo, mas ao mesmo tempo um homem livre, sem compromisso com a sociedade hipócrita a sua volta. Se tratando do ponto histórico e político, a música representou o grito do silêncio de uma época conturbada vivida pelo povo brasileiro, que se seguiu logo após o "Golpe de Estado" de 31 de março de 1964, que derrubou o governo João Goulart dando lugar a um governo militar.
Analise de algumas estrofes da musica
Alegria – Ânimo
Caminhando contra o vento
Quer dizer ir contra ao que se apresenta, a ditadura
Sem lenço e sem documento
Sem nada que identifique

Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
No coração do Brasil
O coração do Brasil, aqui quer dizer Brasília, ou num ponto central onde se escondia a guerrilha e levar suprimentos sem avisar por telefone, não mandar carta ou registros, usar pessoas que não estão nas listas de procurados, caras novas, que estejam bem alimentados para levar suprimentos disfarçadamente, sem armas para não chamar a atenção ou ainda, levar armas e suprimentos ao centro do Brasil, de maneira discreta.


Nenhum comentário:

Postar um comentário